CSI dos pelos!
- Andressa Gatti
- 14 de mar. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 23 de mai. de 2020
Por Joana Zorzal
Entre os dias 7 e 13 de Março partimos para a primeira aventura oficial do meu doutorado: buscar pelos de cateto (Pecari tajacu) e queixada (Tayassu pecari) para avaliar a estrutura e diversidade genética nas Reservas Biológicas Córrego Grande (Conceição da Barra/ES) e Córrego do Veado (Pinheiros/ES), respectivamente.
Para essa aventura, tive a incrível ajuda da Dra. Andressa Gatti (coordenadora do Pró-Tapir) e do Msc. Victor Vale, pessoas maravilhosas que encararam com muito bom humor todas as adversidades do campo (carrapatos, vespas, chuva, arranhões, entre outros).

No primeiro dia em cada reserva, nós íamos às localidades onde esses animais poderiam ser encontrados (contando é claro com o auxílio dos funcionários José Ramos e Sr. Heleno), sempre buscando por vestígios dessas espécies, como pegadas e áreas reviradas. Nesse lugares, aproveitamos também para fazer a busca ativa por pelos, isto é, encontrá-los no substrato.
Após selecionar as áreas, chega o grande momento: instalar os cercadinhos! Claro que pra quem tem experiência em mexer com arame farpado, tudo fica bem mais fácil, mas para nós, foi difícil pegar o jeito.
Mas aí vocês devem estar pensando, não machuca os animais? Não mesmo, eles passam super bem pelos arames e nos deixam os preciosos pelinhos! Ao lado, imagens das duas espécies nos cercadinhos instalados no Complexo Florestal Linhares/Sooretama, que inclui, por exemplo, a Reserva Biológica de Sooretama e a Reserva Natural Vale.
Após esse esforço para coletar os pelos, o trabalho continua, porém, no Núcleo de Genética Aplicada à Conservação da Biodiversidade, mas aí, é uma outra etapa e com metodologia própria.
Com o fim dessa primeira campanha, pude conhecer ainda mais das áreas de estudo e me preparar para as próximas aventuras. Claro, com a ansiedade de que daqui a um mês encontremos muitos pelinhos lindos!


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